Representantes de empresários pediram nesta quarta-feira à equipe econômica a ampliação da relação de materiais de construção beneficiados com a diminuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Este foi um dos assuntos discutidos na reunião do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC), que reúne representantes do governo e do setor privado.
O Plano Brasil Maior, nova política industrial lançada na semana passada pelo governo, prorrogou até dezembro de 2012 a desoneração para os materiais de construção. No entanto, a inclusão de novos materiais, reivindicada pela indústria desde o fim do ano passado, não saiu. Materiais como telhas onduladas, determinados tipos de vidros, pregos e pisos ondulados continuam a pagar alíquota maior.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn Fox, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, alegou não ter incluído os novos produtos por que o governo não teve tempo de analisar as propostas dos empresários. “Possivelmente, teremos nos próximos meses um anúncio de aumento na relação de produtos”, disse.
A desoneração da folha de pagamentos também foi debatida. Os representantes dos empresários sugeriram a Mantega a ampliação dos setores beneficiados com a redução da contribuição à Previdência Social. Pelo Plano Brasil Maior, apenas as indústrias de confecções, calçados, móveis e softwares tiveram a contribuição de 20% sobre a folha substituída por uma contribuição sobre o faturamento, com alíquotas de 1,5% ou 2,5% dependendo do setor.
O presidente da Confederação Nacional de Serviços, Luigi Nesse, sugeriu a redução da contribuição do trabalhador à Previdência em 1 ponto percentual. No lugar seria criada uma contribuição sobre movimentação financeira de 0,85%, no estilo da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Ele negou que a nova contribuição seria prejudicial à sociedade. “Não vai onerar a sociedade porque o trabalhador vai recolher menos para a Previdência”. Ele, no entanto, admitiu que o ministro da Fazenda não deu sinais de que acolherá a proposta.
Fonte: O Dia
O Plano Brasil Maior, nova política industrial lançada na semana passada pelo governo, prorrogou até dezembro de 2012 a desoneração para os materiais de construção. No entanto, a inclusão de novos materiais, reivindicada pela indústria desde o fim do ano passado, não saiu. Materiais como telhas onduladas, determinados tipos de vidros, pregos e pisos ondulados continuam a pagar alíquota maior.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn Fox, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, alegou não ter incluído os novos produtos por que o governo não teve tempo de analisar as propostas dos empresários. “Possivelmente, teremos nos próximos meses um anúncio de aumento na relação de produtos”, disse.
A desoneração da folha de pagamentos também foi debatida. Os representantes dos empresários sugeriram a Mantega a ampliação dos setores beneficiados com a redução da contribuição à Previdência Social. Pelo Plano Brasil Maior, apenas as indústrias de confecções, calçados, móveis e softwares tiveram a contribuição de 20% sobre a folha substituída por uma contribuição sobre o faturamento, com alíquotas de 1,5% ou 2,5% dependendo do setor.
O presidente da Confederação Nacional de Serviços, Luigi Nesse, sugeriu a redução da contribuição do trabalhador à Previdência em 1 ponto percentual. No lugar seria criada uma contribuição sobre movimentação financeira de 0,85%, no estilo da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Ele negou que a nova contribuição seria prejudicial à sociedade. “Não vai onerar a sociedade porque o trabalhador vai recolher menos para a Previdência”. Ele, no entanto, admitiu que o ministro da Fazenda não deu sinais de que acolherá a proposta.
Fonte: O Dia
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