segunda-feira, 14 de maio de 2012

Brasileiro já pagou R$ 500 bi em tributos

Meio trilhão de reais. Esse foi o total de tributos que os brasileiros pagaram desde o começo do ano até as 10 horas de ontem, de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em 2011, o valor de R$ 500 bilhões foi alcançado no dia 4 de maio, ou seja, dois dias mais tarde do que neste ano.
 
O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, espera que a redução dos juros verificada nos bancos públicos e privados sirva também para ajudar a diminuir o peso dos tributos sobre os contribuintes. "Espero que, com a queda dos juros nos bancos privados e públicos, também os impostos sejam diminuídos para turbinar a economia e, assim, favorecer os consumidores", disse ele.
 
Com os R$ 500 bilhões recolhidos  pelos cofres públicos municipais, estaduais e federal, segundo o Portal do Impostômetro, é possível construir cinco milhões de quilômetros de rede de esgoto ou cinco milhões de postos de saúde equipados, contratar 35 milhões de professores para o ensino fundamental ou doar mais de um bilhão de cestas básicas.
 
Em todo o ano passado, o Impostômetro registrou R$ 1,5 trilhão em recolhimento de tributos no Brasil, um recorde histórico desde a criação do medidor, em 2005. 
  
Sebrae – Projeções do Sebrae apontam que até o fim de 2012 cerca de 6,9 milhões de empresas estarão no Supersimples. O Simples Nacional, sistema especial de tributação dos micro e pequenos negócios,  já gerou mais de R$ 148 bilhões  desde que entrou em vigor, em julho de 2007. Do total, mais de R$ 110,4 bilhões foram para a União, mais  de R$ 26,8 bilhões foram para os estados e  R$ 10,7 bilhões para os municípios. O regime unifica o recolhimento do IRPJ, IPI, PIS/PASEP, COFINS, CSLL e INSS patronal, mais o ICMS estadual e o ISS municipal.  "A experiência do Simples prova que a justiça tributária pode conciliar desenvolvimento com arrecadação fiscal", diz o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick.
 
Fonte: Agência Brasil

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