O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, espera que a redução dos juros verificada nos bancos públicos e privados sirva também para ajudar a diminuir o peso dos tributos sobre os contribuintes. "Espero que, com a queda dos juros nos bancos privados e públicos, também os impostos sejam diminuídos para turbinar a economia e, assim, favorecer os consumidores", disse ele.
Com os R$ 500 bilhões recolhidos pelos cofres públicos municipais, estaduais e federal, segundo o Portal do Impostômetro, é possível construir cinco milhões de quilômetros de rede de esgoto ou cinco milhões de postos de saúde equipados, contratar 35 milhões de professores para o ensino fundamental ou doar mais de um bilhão de cestas básicas.
Em todo o ano passado, o Impostômetro registrou R$ 1,5 trilhão em recolhimento de tributos no Brasil, um recorde histórico desde a criação do medidor, em 2005.
Sebrae – Projeções do Sebrae apontam que até o fim de 2012 cerca de 6,9 milhões de empresas estarão no Supersimples. O Simples Nacional, sistema especial de tributação dos micro e pequenos negócios, já gerou mais de R$ 148 bilhões desde que entrou em vigor, em julho de 2007. Do total, mais de R$ 110,4 bilhões foram para a União, mais de R$ 26,8 bilhões foram para os estados e R$ 10,7 bilhões para os municípios. O regime unifica o recolhimento do IRPJ, IPI, PIS/PASEP, COFINS, CSLL e INSS patronal, mais o ICMS estadual e o ISS municipal. "A experiência do Simples prova que a justiça tributária pode conciliar desenvolvimento com arrecadação fiscal", diz o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick.
Fonte: Agência Brasil
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