segunda-feira, 25 de março de 2013

Governo tenta acordo para resolver "guerra fiscal" no País

Depois de terem ouvido uma longa explanação do ministro da Fazenda, Guido Mantega sobre as propostas do governo para eliminar a guerra fiscal, senadores de diferentes partidos e regiões propuseram uma série de ajustes nas proposições e em seguida esboçaram em plenário a disputa dos debates que vai marcar a discussão e votação das matérias sobre o pacto federativo, a partilha de recursos de tributos entre a União, estados e municípios brasileiros.
Mantega admitiu, inclusive, a ampliação do prazo de transição para a unificação em 4% da alíquota interestadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Questionado pela senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), que defendia a manutenção de duas alíquotas diferentes - de 4% para sul e sudeste e de 7% para as demais regiões.
Segundo o ministro, diante do impasse entre os estados, o executivo federal optou por uma "solução intermediária": transferiu para 2025 o início da vigência da alíquota de 4% nas operações do norte, nordeste e centro-oeste para sul e sudeste. Até lá, haverá redução gradual, de um ponto percentual por ano.
O senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) afirmou ter poucas esperanças quanto ao apoio dos governadores do norte, nordeste e centro-oeste à medida provisória que cria fundos de compensação e desenvolvimento regional para compensar perdas decorrentes do projeto. Em resposta, Mantega disse estudar essa e outras sugestões apresentadas pelos senadores para por fim à guerra fiscal.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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