Objetivo é combater sonegação e lavagem de dinheiro
Por: Joaquim Adir, auditor fiscal da Receita.
Para tentar combater a sonegação, a Receita
Federal vai exigir mais dados do contribuintes na declaração de Imposto de
Renda da Pessoa Física.
A partir deste ano, haverá
novos campos a serem preenchidos com informações de bens como inscrição de
imóvel e Renavam de veículo.
Em
2018, será um teste e, por isso, o fornecimento desses dados
será opcional. A partir do ano que vem, os
brasileiros terão de detalhar ao Leão tudo que têm. Terão
de dizer até mesmo o CNPJ das instituições financeiras onde têm conta corrente
ou investimentos.
— A necessidade é de identificar melhor os bens. É dar
uma consistência maior à declaração — justificou o supervisor nacional do
Imposto de Renda, Joaquim Adir.
Com isso, a inteligência da Receita Federal
terá mais armas para combater não apenas a sonegação, mas também ajudar outros
órgãos a identificar lavagem de dinheiro.
Há várias novidades em relação ao programa do
ano passado. O programa “meu imposto de
renda” substituirá o m-IRPF, a retificadora on-line e o rascunho. Estará
disponível em celulares, tablets e computadores. Para criar a declaração, será
necessário criar uma palavra-chave. O contribuinte poderá baixar esse programa
a partir do dia 26 de fevereiro, na próxima segunda-feira.
Outra
novidade anunciada nesta sexta-feira pela secretaria foi a obrigatoriedade de
fornecer o CPF de todos os dependentes com mais de oito anos. Até
o ano passado, essa linha de corte era de 12 anos. E para 2019, qualquer criança
— até mesmo os recém-nascidos — terão de ter o documento para ser considerada
dependente ou alimentando. O programa ainda mostrará qual a alíquota efetiva
que cada contribuinte tem de arcar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário