Ontem (10/12), a Fiesp divulgou nota à imprensa apresentando resultado de cálculos do impacto no preço dos produtos causado pelo aumento dos impostos promovida pelo governo de São Paulo.
A referida elevação dos impostos causará aumento do preço final de produtos essenciais como carne, leite, combustíveis, energia e insumos médico-hospitalares, entre outros, em até 14%.
Essa lei, que visa unicamente aumentar a arrecadação do governo, prejudica a população em geral, pois encarecerá o custo de vida, além de ameaçar empregos com a possível saída de empresas instaladas em nosso Estado. A resposta do governo do Estado de São Paulo, foi uma nota sem pé nem cabeça, mal-educada e que não condiz com a verdade.
Em primeiro lugar, todo o governo tem a obrigação de ouvir a sociedade e suas instituições, como consta na Constituição Federal, “todo poder emana do povo” e, afinal, somos nós quem pagamos os impostos.
A nota do governo foge da questão central que é o aumento dos impostos e seu respectivo impacto no preço dos produto vendidos no Estado de São Paulo.
Se não concorda com nossos cálculos, o governo de São Paulo tem a obrigação de apresentar os seus, afinal deveria ter avaliado os impactos para a população antes de propor uma lei dessa natureza.
A nota da Fiesp mostrou que, segundo dados do próprio governo do Estado, a arrecadação não teve queda em 2020, apesar de toda a crise causada pelo coronavírus. Isso por que, como é sabido, o governo do Estado não deu nenhum alívio para auxiliar os contribuintes na travessia desse gravíssimo período.
A nota do governo falta com a verdade quando afirma que não haverá aumento de impostos. Não adianta fazer jogo de palavras. Aumento de alíquota praticada, redução de crédito presumido, aumento de base… são o mesmo que aumento de imposto, aqui ou em qualquer lugar do mundo. Se essa não é a opinião do governo, certamente é a de todos nós que pagamos os impostos.
O governador João Doria deve uma explicação ao contribuinte paulista: se não houve queda de arrecadação e ele diz que fez o ajuste fiscal, por que aumentar impostos?
Fonte: Fiesp
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